Para proteger o melhor
amigo do maior inimigo

Os principais fatores de risco identificados são:

  • Idade superior a 2 anos
  • Residir no interior do País
  • Não utilização de repelentes contra o flebótomo, o vetor da leishmaniose

Apesar do interior do País ser o mais afetado, nos distritos de Braga e Setúbal a prevalência de leishmaniose mais que triplicou e no distrito do Porto também quase triplicou, repetindo-se este cenário de aumento de prevalência em praticamente todo o País.

Descarregue este documento e descubra a prevalência de leishmaniose na sua região, assim como os 4 passos mais importantes para proteger o seu maior amigo do seu maior inimigo, o flebótomo (inseto responsável pela transmissão da leishmaniose).

Sendo a Leishmaniose uma Zoonose, é crítico implementar medidas de prevenção da picada do flebótomo, no principal hospedeiro reservatório desta doença, o cão. Também é importante fazê-lo durante todo o ano, uma vez que, com o aumento das temperaturas, há também um aumento do período anual de atividade dos flebótomos. Hoje detetam-se flebótomos mais cedo do que era habitual e podem manter-se ativos até dezembro.

O Outono é a época de maior risco para a transmissão da Leishmaniose porque a possibilidade das fêmeas estarem infetadas com o parasita leishmania é maior3.

Mapa adaptado de: ESCCAP Guideline 05 Third Edition – March 2019

  1. Utilizar inseticidas tópicos, com ação repelente de longa duração contra flebótomos.
  2. Manter o seu melhor amigo dentro de casa desde o anoitecer até ao amanhecer, durante a época de risco elevado.
  3. Vacinar o seu melhor amigo contra a Leishmaniose.
  4. Assegurar um bom estado de saúde do seu melhor amigo.
  1. ESCCAP Guideline 5. (2019). Control of vector-borne diseases in dogs and cats, Third edition. (ISBN: 978-1-907259-69-2)
  2. Almeida, M.; Maia, C.; Cristóvão, J.M.; Morgado, C.; Barbosa, I.; Ibars, R.F.; Campino, L.; Gonçalves, L.; Cortes, S. Seroprevalence and Risk Factors Associated with Leishmania Infection in Dogs from Portugal. Microorganisms 2022, 10, 2262. https://doi.org/ 10.3390/microorganisms10112262
  3. Javier Lucientes. Un futuro preocupante, Leishmaniosis y el cambio climático en España. Revista ARGOS, marzo 2019